segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nota da UJS - AL sobre a ocupação da Universidade Estadual de Alagoas

UJS
UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA
COLETIVO DA UNEAL

Nós militantes da União da Juventude Socialista na Universidade Estadual de Alagoas vimos, por meio desta nota, nos posicionar sobre a ocupação da reitoria da UNEAL, iniciada na manhã do dia 19 de novembro de 2012, que tem a seguinte pauta: Paralisação das atividades burocráticas; Realinhamento da luta; Prioridade à luta pelas questões estrutura
is da Universidade; e Realinhamento salarial dos técnicos da instituição. 



Logo que soubemos da ocupação tivemos a preocupação de ficarmos perto dos acontecimentos, pois temos o compromisso com a construção de uma Universidade cada vez mais presente e atuante na sociedade alagoana. Para tanto nos somamos ao time dos que preferem o dialogo como forma de resolver as situações de crise.
Sabemos que a UNEAL sofre forte ataque por parte de Teotônio Vilela e do PSDB, Governo do Estado, que vem atuando fortemente pró-sucateamento dessa instituição, haja vista que há mais de dois meses se encontra em GREVE e TEO em nada atende as categorias, pelo contrário, ele põe negociadores que tem como principal função tergiversar os sindicatos.



Avaliamos tal ocupação como uma forte ofensa a toda comunidade acadêmica e principalmente aos estudantes hora que os ocupantes têm como lideranças membros do DCE, que não consultaram os estudantes em Assembléia Geral, não consultaram os diretores do DCE que não estudam no Campus I, e ainda participaram das campanhas do PSDB no interior do estado, desse modo, além de exporem as divergências internas da comunidade ainda ameaçam o fortalecimento de uma instituição que luta para sobreviver.



Não acreditamos que essa ocupação resolva nenhum dos pontos citados na pauta, bem como divergimos do primeiro, que tem como principal finalidade castigar os alunos que precisam de atendimento da Instituição, como é o caso daqueles que precisam de documentação para assumir cargos em concursos.
Acreditamos que dez alunos, que estão indispostos ao dialogo, não podem falar por uma comunidade de mais de cinco mil alunos, eles prestam um grande serviço para Teo, que é o único a ganhar com a divisão dos estudantes da UNEAL.



Por fim assumimos como nossa posição à dos alunos que querem voltar as aulas numa UNEAL melhor, desse modo não podemos agir de maneira diferente aos Comandos de Greve dos Sindicatos dos Professores e dos Técnicos e convocamos todos os estudantes, inclusive os membros do DCE que não fugiram à luta, a construírem seus Centros Acadêmicos e fortalecerem a luta pela construção de uma UNEAL AUTONOMA.

Arapiraca-AL, 19 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

Estudantes exigem mais segurança e políticas publicas para os jovens em Alagoas!




Nesta terça, dia 30, cerca de 200 estudantes fizeram um grande ATO em frente à Secretaria de Educação de Alagoas. As reivindicações foram diversas, e visão acabar com o problema da falta de segurança dentro das escolas, além de melhoramento do ambiente escolar.
Semana passada, dentro de três dias, meliantes pularam o muro de duas escolas, renderam e roubaram os estudantes que estavam no local, além da quantidade de assaltos que vêm acontecendo todos os dias nas portas das escolas e até dentro do CEPA, que é um grande complexo educacional. Infelizmente, não foi tomada nenhuma solução emergencial para resolver estes problemas, pois, o número de policiais é insuficiente para suprir a demanda do estado.
Outras questões colocadas foram a falta de compromisso do governo do estado para com a educação. Infelizmente, há 6 anos não é realizado concurso para contratar professor, enquanto  paralelo a isso, os estudantes estão preocupados em como farão o vestibular, faltando professores em matérias essenciais como: Português, matemática, geografia, enfim... Além das reformas atrasadas e superficiais e a falta de laboratórios de aprendizagem para os alunos.
Os estudantes conseguiram uma reunião com a Secretária Adjunta de Educação do estado e aproveitaram a oportunidade para entregar uma Carta de Reivindicações das entidades. A secretaria se comprometeu com algumas questões mais específicas do CEPA, mas não se comprometeu com as outras reivindicações mais amplas. “Acredito que o ato foi de mais! Agora que já tivemos a iniciativa não descansaremos enquanto não alcançarmos nosso objetivo.” Afirmou a integrante do grêmio da Escola Estadual Afrânio Lages.